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Maestro Azoia
José Rodrigues dos Santos foi o nome adotado em 25 de Abril de 1916, na Conservatória do Registo Civil, sensilvelmente um mês após o nascimento - 28 de Fevereiro - ,mas todos o conhecia por Azoia. Embora natural de Setúbal, foram buscar-lhe a alcunha à terra, perto de Sesimbra, onde o avô paterno era moleiro.A meninice passou-a na Fonte Nova e na Capriche Setubalense. No primeiro caso, porque morava com os pais naquela zona, no segundo, porque era ali que a mãe, costureira, trabalhava para sustentar a prole numerosa, que o marido o marido lhe deixou nos braços. Naquela época, os bailes na Capricho eram abrilhantados ao piano por uma Espanhola. Foi esta mulher que ao verificar o entusiasmo do puto, lhe deu as primeiras aulas daquele instrumento.
As lições foram de tal modo aprendidas que um dia em que ela, doente, faltou, foi ele que abrilhantou o baile. Tinha então 13 anos. A par das aulas de piano, frequentou o liceu, que deixou aos 14 anos par ajudar o sustento da casa. A actividade artìstica não a confinou à Capricho. Estendeu-a a outras colectividades. Este facto não lhe arrefeceu o amor pela musica. Aos 16 anos, já compunha escrevia textos de revistas e era actor. Azoia morreu a 26 de Fevereiro 2006. O corpo foi cremado em Ferreira do Alentejo , para onde seguiu após ter estado em câmara ardente na Igreja da Nª Senhora da Conceição,em Setúbal. A câmara de Setúbal, em 28 de Fevereiro de 2004, no dia em que o mestre Azoia completou 88 anos, homenageou-o no Fórum Luísa Todi, com um espetáculo que durou 5 horas